Cores, cores e mais cores!
Saiu na Vogue Hommes International, nas semanas de moda brasileiras, na Lacoste e Jil Sander e ainda é tendência confirmada nos street styles ao redor do mundo: a primavera e o verão deste ano estão coloridíssimos.
Depois da última temporada de inverno, em que os tons estavam super carregados com inspirações do rock e militaristas, parece entendível essa guinada no sentido uma palheta mais aberta das cores. E não que no último verão a tendência já não tenha sido observada, mas parece que a aderência nas ruas só se deu efetivamente no quase terminado verão europeu.
Aqui no Brasil, Redley, Ausländer, British Colony dentre outras marcas foram exemplos das marcas que apostaram nas cores para a estação ensolarada. E não é pra menos. A moda brasileira sempre teve como highlight seu destaque para cores e estampados bonitos. Na gringa, além da Lacoste que lançou sua campanha especial de outono intitulado “Un peu d’air sur terre”, que visava buscar justamente essa leveza trazida pelo colorido, Jil Sander lançou uma coleção basicamente focada no jogo de cores sobre cores para a temporada europeia do ano que vem.
A Vogue Hommes International (Spring-Summer 2010) também lançou um editorial especial entitulado “Chromo Zone” com peças de várias grifes consagradas como Paul Smith, Louis Vuitton e Salvatore Ferragamo no qual apostava com todas as fichas nesse aparente excesso de cores. Um excesso que, pessoalmente, acho que já passou. Creio que a dica para o próximo verão são as cores em tonalidades mais suaves e em cortes idem. Alfaiataria, sarja e modelagem menos seca são mais propícias a serem bem aceitas nas ruas, seguindo essa mesma onda de “purificação romântica” que a temporada sentiu bem fortemente ultimamente. A Fiasco Magazine também investiu em dois editoriais (em um deles estrelando Cole Mohr) em que também apresentou peças da Lacoste e Paul Smith, além de outros nomes importantes como Dolce & Gabanna.
Daí vão vir com a já conhecida (e coerente, todavia) reclamação dos mais céticos sobre ao que se aproveitar das tendências da moda: mas e os pré-adolescentes brasileiros que se autoentitulam “coloridos”? Oras, é verdade, eles se apropriaram de calças skinny de todas as cores possíveis e você pode se passar por um desses pseudo rebeldes se não souber compor bem o seu look.
E como isso? Eles são uma evolução da tribo urbana denominada “emos” e têm ainda um pouco da pegada rocker nos tênis, jaquetas etc. (por favor, não me xinguem, não pronunciei em momento algum que “coloridos” são grunges ou punks ok? Eu falei de pegada, leia-se, influência, releitura!). A dica para quem quiser apostar (assim como eu) em itens coloridos para o guarda-roupas (principalmente as calças) é de justamente tender a uma composição mais preppy (que ainda terá um post todo especial aqui no blog): calça e blusas de alfaiataria (por até ser sarja, mas o importante é procurar modelagens menos secas e se optarem por skinny, optar por um item mais clássico na escolha da parte de cima do look) gravatas, acessórios discretos e sapatos são uma garantia de que ninguém vai sair por aí te perguntando se você é fã de alguma dessas bandas precursoras desse modismo adolescente.
Portanto, se você já estava antenado e pensando em comprar seus itens mais avivados, invista em vermelhos, azuis (navy ou claro), amarelos, rosas (salmão) e verdes. A Foxton, aqui no Rio, tem modelos a R$229,00 que vestem super bem. São de uma modelagem slim que eu particulamente achei que cai super bem com um dockside ou uma botinha de camurça cano alto para dar uma votla à tarde nesse início de primavera. A British Colony e a Redley também lançaram em suas coleções, mas confesso que ainda não tive tempo de ir checar pessoalmente preços e modelagens. Quando o fizer, posto um update cá o mais rápido possível, porque com certeza são um dos meus itens mais próximos do topo da minha wishlists de compras para a primavera e para o verão. E aí, apostam ou não nesse toque de cor?
esqueceu de falar do fiuk fashionista
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